sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

"Se às vezes me distancio, é para ver se você me quer por perto. Se as vezes eu me escondo, é para ver se irá me procurar. Se as vezes eu me calo, é para saber se o meu silêncio lhe incomoda. Se as vezes eu não rio, é para saber se faz alguma diferença para você. Se as vezes eu não digo que lhe amo, é para ver se você sente falta, e irá dizer primeiro, sem esperar uma resposta, apenas porque ama ou... não. Se as vezes eu não digo as coisas que você quer ouvir, é para saber se você só quer ouvir aquilo que lhe agrada. Se as vezes eu não sinto vontade de lhe ligar, é para saber se você ligaria. Se as vezes eu me zango aparentemente sem motivo, é porque motivos eu possuo. Se quando eu me perco em seus beijos, é para descobrir se você pensa em me achar. Quando eu lhe abraço forte, significa que eu não quero soltar. Se quando brigamos eu não peço desculpas, é porque talvez eu esteja carente demais. Quando eu penso em ir embora, a intenção é saber se você virá comigo. Quando eu cito uma possível separação, é porque eu quero que você tire imediatamente esta ideia da minha cabeça. Quando você grita comigo, e eu ouço e rio, é porque eu quero que grite mais, por longos anos. Sempre que algo de ruim acontece, a primeira coisa que eu penso é em contar para você, e lhe ouvir dizendo aonde foi que eu errei, pois, mesmo que eu discorde as vezes, a sua opinião é uma das coisas que eu mais valorizo. Quando eu paro um tempo, e olho fixamente para você, é porque eu estou me perguntando internamente se a perfeição pode ser ou se tornar mais perfeita..."

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