terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

"Eu vou matar as aranhas. Vou compartilhar as minhas batatas fritas com você quando você terminar todas as suas e ainda estiver com fome. Eu nunca vou ser rude com sua barriga, quando eu ouvi-la roncar e borbulhar, eu prometo que irei me abaixar e dizer isso de forma respeitosa. Vou comer os cogumelos quando encomendar a pizza suprema. Eu vou beijar os cortes de papel. E o seu dedo que bateu em uma porta. E o quadril contra colidido. Vou tentar o meu melhor para não ficar irritado quando você sussurrar perguntas e comentários durante os filmes. Eu vou ser a sua "grande colher". Eu vou deixar você ganhar na luta. Às vezes. Outras vezes, eu não vou. Vou ir mais rápido. Mais forte. Vou puxar quando quiser. E provocá-lo quando você não quiser. Vou enviar-lhe textos aleatórios e deixar-lhe presentes bobos. Nem sempre. Não dentro do cronograma. Apenas quando eu quiser. Sempre que eu achar que você precisa de um. Ou sete. Vou verificar a pressão dos pneus. E lembrá-lo de colocar o seu carro para dentro. Eu vou segurar sua mão. Eu vou te amar. Eu vou te amar. Eu vou te amar."

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